Receber por andar a pé ou de bicicleta?

Esta segunda-feira e amanhã estaremos na escola André de Resende com os materiais e desafios  do nosso Projeto. Ao longo destes dois dias procuraremos dar a conhecer os nossos espetaculares “dispositivos”: o fixemóbil, a mesa da mobilidade, a exposição e os nossos sensores de qualidade do ar. Entre outras  finalidades, o Projeto pretende produzir um Plano de Mobilidade participado por cada escola por onde passar. 

Hoje damos a conhecer a Mesa da Mobilidade. Trata-se de um mesa grande que serve de suporte a uma fotografia aérea da cidade de Évora. À volta da mesa tentaremos perceber como os alunos se deslocam para a escola, a que distância moram da escola. Tentaremos ainda perceber se têm o desejo de mudar de tipo de mobilidade e o que os impede de mudar. Se razões do contexto familiar, se razões relacionadas com a cidade.

Ainda à volta da super-mesa, mediremos  os tempos, as distâncias e os custos envolvidos nas deslocações casa-escola em função do tipo de transporte que usam. Custos das deslocações para quem se desloca, ou pretende deslocar, a pé e de bicicleta? Não. Nestes casos falaremos da remuneração que devem receber caso optem por andar a pé ou de bicicleta. Remuneração, sim, não nos enganámos e o caro ouvinte percebeu bem. Do argumentário que sustenta esta mudança de paradigma falaremos numa próxima crónica.

Fernando Moital, 18/10/2019

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